E isso, agora será para valer. Das muitas lições que já estão sendo percebidas ou que ainda serão abordadas com relação ao atual momento do mercado, a tecnologia e os meios digitais passaram definitivamente para o nível ‘Must Have”.
Estando já há algum tempo no mercado de tecnologia, assuntos como transformação digital soam para mim como algo ultrapassado. Obviamente que, dada as percepções e experiências de cada um, isso não é uma realidade “consumada” e os grandes desafios que se apresentam atualmente são uma demonstração disso.
O curioso é que há alguns anos, mais ou menos em 2012, tive a seguinte experiência: Época de planejamento, o gerente da área comunica que o enfoque deve ser no marketing digital, alavancado na época por todas as possibilidades de “awareness” a um custo mais reduzido. e, em tese, mais efetivo.
“Os eventos presenciais vão morrer, vamos reduzir e rever muito nossa participação nessas atividades, a proporção de investimento deve ser 80% para digital e 20% para as ações que restarem.”
Sendo eu uma das pessoas da equipe de eventos, senti um frio na espinha e fiquei com cara de “Ué, será mesmo que isso vai dar certo?”. Não deu.
Na verdade, foi exatamente o contrário, a proporção de eventos aumentou. Minha percepção ficou sendo a de que estava rolando uma compensação.
Como as pessoas passaram a estar muito mais conectadas digitalmente, a necessidade de saírem e terem experiências presenciais foi instigada, e o mercado de eventos teve um boom nos últimos anos.
O resultado final? Um ataque massivo nas duas frentes e um mercado cada vez mais saturado.
Para compensar isso, surgiram então estratégias como “Jornada do Cliente”, “Marketing de Experiência”, “Customer Experience”. Movimentos muito bem defendidos e explicados na teoria mas pouco adotados na prática.
Porém, o contexto atual nos mostra que isso não pode permanecer dessa forma. As empresas com eventos postergados agilmente desenham e colocam em prática estratégias 360, compensando a ausência da atividade física com encontros digitais. E o que elas estão descobrindo?
O mercado responde, comparece, interage. As pessoas percebem que é possível sim, e muitas vezes até mais produtivo, fazer home office, organizar seus horários e absorver com mais proveito conteúdos relevantes para os seus negócios.
Os eventos presenciais ainda devem ocorrer no segundo semestre, mas agora estão reforçados por uma conversa iniciada no digital, por um diálogo começado com antecedência e que permite aos participantes melhor se situarem em suas posições e momentos.
Já parou para pensar como seria obter informações segmentadas, relevantes, nos momentos certos e nos canais em que se sente mais confortável?
Agora, una isso, com comparecer a um encontro porque continua fazendo sentido e lá você poderá concluir uma trajetória começada muito antes?
Como deve ser ter todo um amparo de conteúdo, recebido previamente, que te permite refletir e chegar a conclusões com base em suas próprias experiências, para então conseguir validá-las posteriormente com seus pares e outras pessoas que buscam esse objetivo comum em um encontro e discussão presencial?
Prazer, eu sou o Figital, o movimento que une o mundo físico e o digital. Com minha ajuda, as pessoas passam a enxergar que esses universos, antes vistos como distintos, são na realidade complementares. Quem me adota com clareza consegue desenvolver um diálogo completo com seu público, proporciona experiências que começam a partir de um simples conjunto de dados, enviados por um meio eletrônico, para uma conversa presencial que pode conter muito mais significado e retorno.
Eu posiciono a tecnologia no status dela, que é a de que veio para ficar, para unir e integrar. O movimento que provoco é o de linkar cada vez mais o aspecto humano ao tecnológico, ampliando as possibilidades do indivíduo em desenhar movimentos cada vez mais fluídos, criativos, direcionados.
Aproveite este momento e reflita sobre isso, como posso adotar o Figital?