A startup Minha Quitandinha, que instala minimercados autônomos 24 horas por dia dentro de condomínios residenciais verticais e horizontais, empresas, hotéis, clubes, marinas e academias está atenta às inovações no varejo e ao crescimento das dark stores (lojas ocultas) pelo Brasil.
A startup acaba de divulgar uma parceria com o iFood e começa a trabalhar também no delivery. A integração com o aplicativo é possível graças ao formato de abastecimento da rede, presente em 11 estados, com mais de 46 licenciados, que utilizam pequenos centros de distribuição para abastecer as lojas da rede e agora também pode usar o local para as demandas de pedidos para entrega.
A-empresa é o primeiro player dessa área de atuação a entrar nesse formato. “Essa parceria, com a maior plataforma de intermediação entre estabelecimentos de alimentação e usuários, significa um grande passo de expansão para a Minha Quitandinha, que chega ao consumidor externo, além de ampliar as chances de ganho dos nossos licenciados, que ficam livres para aderir ao novo serviço formalizando o cadastro no app”, afirma Guilherme Mauri, CEO da startup.
A ideia da Minha Quitandinha, com a parceria e a adesão de 50% dos licenciados nos próximos 12 meses, é só fazer vendas através dessa transação, R$ 375 mil por mês, ou seja, o delivery será responsável por 15% da operação. Valor que confirma a expectativa de conquistar o primeiro milhão em 2021, triplicar o número de lojas em 2022, com um faturamento de R$ 20 milhões e chegar a R$ 85 milhões em 2025, com a abertura de 700.
Com isso, o estoque do minimercado autônomo, aberto 24 horas por dia dentro de condomínios, que possui cerca de 700 produtos disponíveis ao consumidor, ganha a função de dark store para mais uma necessidade do mercado, que se une às qualidades já usadas pela Minha Quitandinha: acessível, cômodo, conveniente, prático, seguro e rápido.
Em uma operação de só um ano e seis meses, a startup, que oferece um serviço 100% digital e dispensa interações humanas, rapidamente atraiu a capilaridade de empresas consolidadas como o iFood.
A empresa se baseia no conceito de honest market e tem uma operação bem simplificada, pois não exige muito espaço, o que a faz ideal acima de dois m², além de poder ser localizada ser no hall de entrada, recepção, corredor ou até mesmo em uma vaga de garagem. Com um investimento total de R$ 750 mil, a startup tem crescido através do licenciamento, com valores iniciais que partem de R$ 35 mil, incluindo a taxa inicial, os treinamentos, a aquisição das estruturas e estoque inicial para uma primeira loja.