O projeto M.A.P.A. – Modos de Ação para Propagar Arte, após o sucesso da edição de estreia, realizada em 2020, no pico da pandemia, está realizando sua 2ª edição com a mostra Horizontes Moventes.
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A ação rompe fronteiras geográficas e levando arte para o espaço público por meio das obras de artistas atuantes nas mais variadas áreas da cultura numa extensão que transborda as fronteiras geográficas e se desdobra em experiências poéticas singulares concebidas para o espaço público.
Com-a ocupação de 27 outdoors, nas 27 capitais brasileiras, com o trabalho de 27 artistas de linguagens múltiplas, o projeto M.A.P.A tem como objetivo subverter a lógica do comércio, da propaganda e do palanque eleitoral, para capturar o olhar do público desprevenido em suas rotinas na cidade, tornando a rua em um espaço de ação e resistência.
“A proposta de tomar a cidade como espaço para exercícios imaginativos decorre da urgência de priorizar uma brasilidade afetiva, sonora, lírica e desejosa da possibilidade de construção de novas lógicas, de novas relações humanas, por meio de outras formas de embates e de visualidades”, revela Patricia Wagner, curadora do projeto.
Os nomes que terão obras expostas são os artistas Adriana Calcanhoto, Ana Lira, André Dahmer, Anna Bella Geiger, Antonio Obá, Ayrson Heráclito, Carlos Vergara, Carlos Zilio, Carmela Gross, Carmézia Emiliano, Castiel Vitorino Brasileiro, Érica Ferrari, Gustavo Caboco, Guy Veloso, Ícaro Lira, Jonathas Andrade, Juliana dos Santos, Laura Belém, Maré de Matos, Neide Sá, Rafael Bqueer, Regina Silveira, Rivane Neuenschwander, Valter Hugo Mãe, Virginia de Medeiros, Walter Carvalho e Yhuri Cruz.
A mostra será separada em 4 ciclos, com início em 6 cidades, exibidas em conjunto durante 14 dias, até completar o total de 27 cidades.
Ao mesmo tempo que acontece a exibição nos outdoors, as obras também serão incorporadas à plataforma virtual do projeto que pode ser acessado para mais informações.
“O caráter fragmentado e descentralizado do projeto M.A.P.A., faz com que esta não seja uma exposição convencional. Acreditamos que este estado de intermitência faz com que uma segunda edição seja tão necessária, ainda mais considerando o momento atual do país”, conclui Camilla Barella, sócia da VIVA Projects ao lado de Cecília Tanure e uma das idealizadoras e organizadoras da mostra.
*Por conta da Lei Cidade Limpa da capital paulista, no estado de São Paulo a obra será exposta no munícipio do Osasco.