Experiência de Marca

Conexões musicais no Bridgestone Festival

Quem acompanhou as duas primeiras concorridas edições do Bridgestone Music Festival, já sabe que pode retornar neste ano ao Citibank Hall (em São Paulo, de 19 a 22/05), com a garantia de poder apreciar mais uma vez atrações inéditas e de alto nível musical. Afinal, esta é a meta artística desse evento de prestígio internacional, com patrocínio da Bridgestone do Brasil.

Quem acompanhou as duas primeiras concorridas edições do Bridgestone Music Festival, já sabe que pode retornar neste ano ao Citibank Hall (em São Paulo, de 19 a 22/05), com a garantia de poder apreciar mais uma vez atrações inéditas e de alto nível musical. Afinal, esta é a meta artística desse evento de prestígio internacional, com patrocínio da Bridgestone do Brasil.

bridgestone

Foi assim no ano passado, quando o Bridgestone Music dedicou duas noites inesquecíveis à comemoração dos 50 anos do álbum “Kind of Blue” (obra-prima do jazzista Miles Davis) com o lendário baterista Jimmy Cobb e a So What Band. Foi assim também na vibrante noite de soul music, que reuniu a veterana cantora Bettye LaVette e a jovem dupla Tokunbo Akinro & Morten Klein. Inesquecível para muitos foi ainda a noite da cantora e compositora René Marie e do trompetista Jeremy Pelt que dividiu com Robert Glasper elogios generosos em suas passagens por São Paulo.

Shows criados para o festival

Aclamado pelo público e pela crítica, o Bridgestone Music volta neste ano a combinar vários gêneros da música negra contemporânea, incluindo uma noite extra de shows. Agora são quatro noites de música de qualidade. Outro diferencial que confere um caráter único ao festival está no fato de grande parte de suas atrações – da formação dos grupos ao repertório musical – ser preparada especialmente para o evento.

Esse é o caso do show da elogiada cantora norte-americana Melissa Walker, ainda inédita no Brasil, que vai se apresentar com Christian McBride, um dos contrabaixistas e bandleaders mais festejados da cena atual do jazz. Inédito também será o concerto do baterista Daniel “Pipi” Piazzolla, astro do jazz contemporâneo argentino. Liderando o sexteto Escalandrum, ele interpreta  pela primeira vez ao vivo  as mais conhecidas obras de seu avô Astor Piazzolla, o grande revolucionário do tango,em apresentação especial para o Bridgestone Music Festival.

Banda ‘all stars’ e Lenda do Piano

Outra atração que fará sua estreia em palcos brasileiros é o recém-formado The Overtone Quartet, o grande sucesso dos festivais de verão em 2009 na Europa, que destaca quatro dos músicos de jazz mais cultuados da atualidade: o baixista Dave Holland, o pianista Jason Moran, o saxofonista Chris Potter e o baterista Eric Harland – o que se costuma de chamar de banda “all stars”, nos meios musicais.

E o que mais se pode dizer sobre o fantástico norte-americano Ahmad Jamal, um dos maiores pianistas do jazz moderno, que tinha entre seus fãs mais ardorosos ninguém menos que o genial Miles Davis ? Como fez em suas edições anteriores, além da já citada Melissa Walker, o 3º Bridgestone Music também traz outras brilhantes cantoras ainda inéditas no país.

Destacada recentemente pela conceituada revista “Down Beat”, como autora de um dos melhores discos de jazz da última década, lançado em 2009. Dee Alexander é um tesouro vocal de Chicago que a plateia brasileira ainda desconhece e vai se surpreender. Ex-integrante da banda de soul Pieces of a Dream, a eletrizante Barbara Walker vai se juntar ao eclético pianista e compositor Uri Caine cuja banda Bedrock mistura diferentes estilos da música negra, como soul, funk e rhythm & blues.

Conexões entre gêneros musicais

O gospel, o soul e o blues também são referências importantes na nova banda do clarinetista, saxofonista e compositor nova-iorquino Don Byron, outro músico eclético que já comandou projetos bem diversos. O New Gospel Quintet destaca também os vocais da carismática DK Dyson. Outra revelação recente, que promete surpreender a plateia paulista, é o norte-americano Christian Scott, eleito “melhor trompetista em ascensão” pelos críticos da revista. “Down Beat” no ano passado e que apresenta o jazz do futuro como os críticos classificam seu trabalho focado na música negra urbana americana. Fiel a seu conceito original de criar conexões entre diversos estilos e gêneros musicais,e atento as novas criações o festival acrescenta neste ano mais uma noite às três das edições anteriores, mantendo o aprovado formato do programa duplo conhecidas como double bill.