A Novabrasil é a primeira rádio brasileira a ser reconhecida com o ‘Selo IGUAL’ da Woman´s Music Event, que premia e destaca ações que promovem a equidade de gênero no mercado da música.
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O ‘Selo IGUAL’ tem o objetivo de gerar paridade de gênero em line-ups, equipes de empreendimento musicais e de comunicação que trabalham em projetos de música e em atividades relacionadas pelo Brasil inteiro.
O selo é direcionado a festivais, festas, clubs, casas de shows, associações e outras empresas que tenham pelo menos metade de suas equipes compostas por mulheres, pessoas não-binárias e/ou trans, levando em consideração a área artística e também a produção.
A-Novabrasil está presente no mercado de comunicação há 22 anos, celebrando tudo que nos torna brasileiros, a nossa brasilidade, o que inclui principalmente a cultura, o modo de ser e a música.
A rádio assume a diversidade das formas afetivas de ser brasileiro, aquelas que nos tornam únicos através da originalidade, do entretenimento, cidadania, educação e prestação de serviços.
A MPB está no DNA da Novabrasil. Da mesma forma em que o gênero continua se modernizando a cada ano, a rede assumiu para si a missão de acompanhar essa evolução.
“Ser a primeira rádio brasileira a conquistar o ‘Selo IGUAL’ vai além do reconhecimento de estarmos no caminho certo. É, também, um desejo de que outras empresas do nosso setor tenham o mesmo compromisso. São pequenas iniciativas que transformam”, afirmou a Novabrasil em comunicado.
Para compreender o porquê é extremamente importante iniciativas que promovam a equidade de gênero no mercado, basta olhar os dados e refletir sobre os mesmos.
No ranking dos “100 autores com maior rendimento” em todos os segmentos de execução pública nos últimos cinco anos, a média de participação feminina foi de somente 4%.
Em 2020, só duas mulheres figuraram no ranking dos 100 autores com maior rendimento em direitos autorais, segundo o relatório ‘O que o Brasil Ouve [Edição Mulheres na Música]’.
Além disso, de acordo com informações do DATA Sim 2020, 84% das profissionais já foram discriminadas por ser mulher.
A plataforma WME – Women’s Music Event foi criada pela jornalista de música Claudia Assef e pela gestora de carreiras, pesquisadora e curadora musical Monique Dardenne, e atua desde 2016 de maneira ativa para aumentar o protagonismo das mulheres na música, com iniciativas que colocam essas profissionais no centro de tudo.
Em cinco anos, o WME tem realizado a transformação por meio da premissa de que as mulheres precisam ser contratadas, pois o mercado ainda invisibiliza essas profissionais.
Com o propósito de dar continuidade à meta de tornar a indústria musical mais plural e polifônica, no ano passado o WME lançou o Selo IGUAL, chancela que reconhece as iniciativas que contribuem para a equidade de gênero na indústria da música.