A categoria Mobile Marketing foi estreada este ano enquanto resposta ao mercado crescente, inovador e criativo que é o de mobile, e nada ilustra melhor essa relevância do que ter trabalho digno de levar um GP.
É necessário uma mudança de posição dos criativos, das agências e dos clientes em relação a esse componente que, hoje em dia, se torna indispensável na hora de pensar uma estratégia de comunicação. É que eles têm de começar a pensar ideias que não vivam fora do mobile, ao invés de ideias web adaptadas ou pregadas a martelo nesse universo dos smartphones e dos tablets.
Os vencedores dessa categoria foram também alguns dos mais interessantes cases esse ano, entre todas as categorias, com ou sem componente mobile, o que nos dá a ideia do gigante potencial criativo e do terreno por desbravar que há aqui.
Por outro lado, uma tendência que perpassa conversas informais e palestras oficiais em Cannes, é a sempre reforçada necessidade de juntar arte e tecnologia, e mobile acaba por ser o habitat natural dessa junção.
O primeiro Grand Prix de Mobile Marketing em Cannes foi para dois gigantes e para um projeto que faz uma respiração boca-a-boca à propaganda tradicional.
Coca-Cola e Google se uniram nesse “Hilltop Re-Imagined For Coca-Cola”, um case que mistura mobile com vending machine e que faz parte de um projeto maior do Google chamado Re:Brief e que consiste em reimaginar propagandas tradicionais de marcas icônicas adicionando-lhes as ferramentas tecnológicas que o mercado tem agora à disposição.
Veja o case:
O Brasil também tem história para contar nos primeiros prêmios de Mobile de sempre no Festival de Cannes. Para além dos dois Bronzes para a Ogilvy pela “Happiness Refill” da Coca-Cola e para a Globo Comunicação e Participações Rio de Janeiro pela Medida Certa para a TV Globo, foi também distinguido com Ouro o case da AlmapBBDO São Paulo para o Bradesco Seguros Auto.
Veja o vídeo que fez a plateia do Palais aplaudir perante o engenho da ideia: