A Boina Costelaria, localizada em Águas Claras, carrega as tradições do sul do país para preparar costela e alcançar uma qualidade, mantendo a suculência, maciez e sabor típico dos tradicionais costelões. A receita é bastante simples, leva apenas sal e paciência, isso mesmo, ela leva aproximadamente seis horas no fogo à lenha para atingir a satisfação dos clientes.
Nereu Santos, proprietário da Boina Costelaria, que funciona há oito anos, conta que são necessários quatro horas de fogo do lado do osso e mais duas horas do lado da carne. O empresário, que divide as tarefas do estabelecimento com sua esposa Ana Paula Silva, diz que o envolvimento com a costela vem desde quando era militar. “Quando havia alguma reunião, eu fazia a carne. Sou de Francisco Beltrão (PR), mas sempre convivi com gaúchos e aprendi o preparo com eles. As pessoas elogiavam tanto que sugeriam que eu abrisse um restaurante”, lembra.
De tanto ouvir a sugestão, Nereu resolveu começar o próprio negócio com a esposa. O restaurante foi batizado em homenagem à carreira dele. “Vesti boina por 30 anos no Exército, então nada mais natural”, brinca. A casa é uma das únicas do Distrito Federal que carrega essas origens no preparo da carne. Prova disso é que a casa sempre é muito bem frequentada. São mais de 400 lugares para acomodar os clientes, os quais são sempre bem ocupados.
Na Boina são assadas a costela minga ou a ponta de agulha. Essa costela sai da parte inferior da caixa torácica do boi, formada por ossos mais finos e muitas cartilagens, entremeada de gorduras e carnes. “A seleção de bons cortes e fornecedores de qualidade é que tornam o prato mais saboroso”, ressalta Nereu.
O cardápio, contempla desde costela bovina, suína, picanha grelada na brasa e contrafilé grelhado na parilha, além das tradicionais entradas com pasteizinhos e as porções extras com salada, mandioca, batata frita ou polenta.