Experiência de Marca

No RiR foi dia de Live, bebê

O evento foi uma prova incontestável da força do live marketing, da sua importância na comunicação de marcas e produtos, na sua relevância estratégica em comunicá-los de forma efetiva, tangível e verdadeira, provocando empatia, afinidade, relação.

O RiR acabou e vai deixar muita saudade.

O evento foi uma prova incontestável da força do live marketing, da sua importância na comunicação de marcas e produtos, na sua relevância estratégica em comunicá-los de forma efetiva, tangível e verdadeira, provocando empatia, afinidade, relação, e, por óbvio, venda.

Trabalho maravilhoso de profissionais live, tanto de agências e sua galera, quanto de fornecedores que, impecavelmente, produziram um espetáculo de espaços, luz, som, imagem, tecnologia e inovação, emoção e interação, dignos de se querer “levar pra casa”.

Ou seja, nossas agências e profissionais, pelo menos na sua maioria, trabalharam duro, mas, por certo, saíram do evento felizes pelo dever cumprido muito além do imaginado.

Mas todos? Não. Infelizmente, nem todos. Houve espaços, ainda bem que pelos cantos e não nas áreas nobres (acho que já o compraram ali por isso), apesar de que dois ou três mesmo nessas áreas não disseram o que estavam fazendo ali num megaevento, num espaço onde as marcas tiveram oportunidade especial para falar com consumidores e shoppers. Perderam dinheiro e oportunidade, por mais que tenham gastado pouco (coisa comum nesse tipo de empresa).

A EDP e a Lider, por exemplo, deixaram muito a desejar nos seus espaços. Nitidamente, faltou uma percepção de diferenciação de marca e me pareceu claro que não foi por culpa das agências. Parecia dedo de cliente, daquele que diz: faz isso, faz aquilo, põe assim, põe assado. Não tenho grana, etc.

Pô, não tem grana, melhor não fazer ou então dê na mão de quem pode com ideias simples potencializar falta de recurso.

Pena mesmo. Podiam ter maior espaço (físico ou nas mentes e corações de clientes. Fizeram-se pequenos e ganharam as marcas concorrentes, como a Taco, por exemplo.) mais dinamismo e dado mais valor a suas marcas.

Eu também achei, eu apenas não, que abusaram das ações que envolviam fotos e mídias sociais – ou os dois em conjunto. Que saco, meu. Quase tudo era tirar foto, posar pra foto etc.

Cacete, basta que algo dê certo pra um que todo mundo copia, achando que vai funcionar para todos. Ô falta de criatividade! Coisa típica de cliente que chega e diz: Pô, vi uma ação da empresa tal, no evento tal que acho que a gente devia fazer igual no nosso espaço.

Pronto, decretada a possibilidade de tudo dar errado. O que funciona pra um nem sempre funciona para outro. Depois, se todo mundo faz a mesma coisa o que diferencia uma marca das outras? Saibam que o que todo mundo faz não sensibiliza ninguém, a não ser quem faz primeiro.

Pois é, a maioria das ativações do RiR passaram por imagens, fotos, vídeo, nos quais a pessoa se inseria e depois recebia ou mandava para redes sociais as imagens. Pareceu que faltou criatividade, mas faltou mesmo foi ousadia (ou grana) de cliente. Quem apostou no diferente se deu bem.

Mas, também, aconteceram coisas maravilhosas e diferenciadas, algumas mesmo com fotos, por conta do que cercava a ação: o ambiente, a mecânica ou receptividade.

O estande SKY da Mix Brand foi o meu preferido. Muito bom mesmo, show. A arquitetura de espaços feitos pela Checon, uma aula de arquitetura para eventos com esmero, talento, beleza e pertinência transbordando, colaborou decisivamente para o encantamento e a emoção das pessoas.

Agulhadas: Akemi faz a tatuagem na repórter da Veja Rio (Foto: AgNews).

Espaços como os da Wolks, da Shell, do Itaú – muito bom, da Heineken – pra mim, quem mais soube aproveitar o seu espaço para deixar marcas e sabores nas pessoas tornam tangível o que falo.

Achei, também, o espaço da Taco bem bolado e trabalhado, muito interessante, a ação da Wolks com fotos em tempo real tocante, enfim tivemos mais coisas boas que ruins.

Tá, já sei, vocês estão me cobrando que fale. Ok, vou falar. Seria injusto não destacar, então, que marcas como SKY, Itaú, Wolks, Shell, Heineken, Submarino, Taco, Coca-Cola e outras que deram show na Cidade do Rock têm os clientes – e eu não consigo falar com um deles, que droga! – que precisamos no mercado.

Aqueles que reconhecem nosso trabalho, remuneram de forma justa pelo trabalho bem feito e diferenciado, investem no talento e na inovação, na ousadia em especial, sabem o que é, de verdade, live marketing e apostam nos seus profissionais. A eles, meus agradecimentos e reconhecimento, em nome de agências e profissionais.

Hoje, meu texto soou tranquilo como a doçura e a beleza do ambiente do Itaú, espero que instigante como o espaço e a ação da SKY, queria mesmo que cheio de adrenalina como a tirolesa da Heineken, acolhedor como a guitarra da Wolks, colorido e cheiroso como o espaço da Shell ou “supermaneiro” como o espaço da Coca-Cola Zero, onde os nomes e os sons meu deixavam em casa. Emocionante, como tantos outros dos quais já falei nesse texto.

Quanto ao resto, eu vou esquecer, como o farão milhares de pessoas que estiveram no RiR. Se você esteve lá como produtor e criativo de verdade, parabéns irmão. Show de bola. Se foi um dos clientes citados nessa minha análise, meu respeito e admiração por você saber o valor de sua marca e ter nos confiado ela com carinho.

Aos outros, até a próxima. Se você ainda estiver empregado ou sua marca existir. Porque eu estou feliz e hoje é dia de Live, bebê!