Com 27 anos de existência, o Rec-Beat está entre os mais importantes e tradicionais festivais de música do país. Sediado no Recife, onde já promoveu mais de 600 shows para 3 milhões de pessoas, o evento vem abrindo braços e se expandindo para outras cidades, e chega pela primeira vez a Salvador em 2023.
No dia 21 de janeiro (sábado), a partir das 16h30, o Trapiche Barnabé, no bairro do Comércio, recebe encontros inéditos de artistas das cenas contemporâneas de Pernambuco e Bahia: Melly com Joyce Alane, Josyara com Martins, Johnny Hooker com Nêssa e Fresh Prince da Bahia com Marley no Beat.
A realização desta edição é resultado de uma parceria da Rec-Beat Produções e da Leão Produções com a Baluart Produtora, de Fernanda Félix e Lívia Cunha, responsáveis por projetos como o SSA Mapping, realizado em Salvador. O Festival Rec-Beat SSA tem patrocínio da Oi, de Devassa e do Governo da Bahia, através do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda. Conta com o apoio cultural do Oi Futuro e LabSonica.
Diluindo fronteiras e catalisando a criatividade, o Rec-Beat aposta nesta sintonia histórica e garante uma maratona de originalidade e frescor musical. Pernambuco e Bahia são dois estados de referência para a cultura brasileira e da invenção de movimentos musicais que repercutem mundo afora e que aparecem sempre com destaque na programação do festival.
“A música baiana sempre esteve presente com destaque no Rec-Beat. Consideramos a produção musical baiana e pernambucana referências históricas no contexto da música brasileira. Para nós, é uma honra poder realizar esta edição do Rec-Beat em Salvador com esses encontros sonoros, uma forma de celebrar toda nossa admiração e respeito pela produção musical da Bahia”, diz Antonio “Gutie” Gutierrez, diretor e curador do Rec-Beat.
“O patrocínio a esta edição do Rec-Beat materializa a missão do Oi Futuro, que é estimular e estabelecer cada vez mais redes de colaboração, criação e aperfeiçoamento profissional de instituições e agentes da economia criativa. Para o Oi Futuro, festivais são plataformas de impacto econômico, artístico e social e, por isso, acreditamos no poder de transformação de iniciativas como o Rec-Beat, que mais uma vez apoiamos”, afirma Victor D’Almeida, gerente executivo do Oi Futuro.
O recifense Johnny Hooker também faz lançamento na capital baiana de seu mais novo trabalho, “Orgia”, e divide palco com a soteropolitana Nêssa e sua música popular que se forma por pagode, funk, afrobeat e trap. Mauricio Sacramento, DJ conhecido como Fresh Prince da Bahia, faz sua viagem entre as produções musicais nascidas nas periferias do Brasil e do mundo, mescladas com batidas eletrônicas, e se encontra com o fenômeno do bregafunk pernambucano do DJ Marley no Beat.
Na abertura do evento e intervalos entre as apresentações, o DJ 440, fundador da famosa “Terça do Vinil”, criada no Recife há 15 anos e com mais de 800 edições realizadas pelo Brasil, bota na pista música brasileira e ritmos tropicais, latinos, eletrônicos e globais.
Além dos shows, o Rec-Beat SSA terá em sua programação painéis de debate com especialistas em temas relacionados à produção musical dos dois estados no contexto nacional, com programação a ser divulgada em breve.