O consumidor vai ganhando confiança e se adaptando ao tão falado “novo normal”. Com uma evolução consistente e segura, após quase 5 meses do fechamento dos shopping centers brasileiros, agora, os 577 shoppings estão liberados para reabrir, ainda que com diferentes limitações e cinemas fechados a depender de decretos municipais específicos.
De acordo com Glauco Humai, presidente da Abrasce: “Todos os shopping centers estão seguindo à risca os protocolos de saúde e inovando! Seja por meio de serviços como drive-thru e delivery, ou por novas plataformas, como de e-commerce. Sempre com foco no melhor atendimento ao consumidor. Temos a esperança de alcançar um bom patamar de vendas no Natal.”
Presenciamos, por outro lado, a dificuldade que muitos lojistas estão enfrentando para conseguir sobreviver, honrar despesas locatícias, formar capital de giro, manter colaboradores, enquanto as vendas não alcançam o patamar desejável e linhas de crédito não são viabilizadas.
Estando de um lado ou de outro, é importante olhar para dentro de sua operação e adotar processos e metodologias ágeis para encarar esse desafio.
Com a permissão do agile coach, Roberto Brasileiro, resumo aqui seu texto, que de forma divertida nos mostra como o filme “Karate Kid” pode nos ajudar a entender uma jornada rumo à maturidade ágil de um time, método que hoje é imprescindível para o sucesso de uma empresa que precisa se transformar com inovação.
O filme “Karatê Kid” conta a história de Daniel Larusso, um menino que queria aprender karatê por necessidade, focado em só ter resultado.
Ele buscou diversas práticas e conceitos, alguns teve que adaptar à sua realidade, mas nenhum o levou ao resultado esperado. Somente quando o Sr. Miyagi passou a acompanhar Daniel, mostrando que o foco era o processo de aprendizagem e se concentrar em fazer certo do que só se preocupar com o resultado é que ele conseguiu dominar o karatê e vencer um campeonato.
Agora vamos trocar algumas palavras e personagens desse final e veja novamente o resumo abaixo para o Karatê Kid da vida real.
Transformação Ágil conta a história de um Time ágil, que queria aprender Métodos ágeis por necessidade, focado apenas no resultado.
Buscou diversas práticas e conceitos, alguns teve que adaptar à sua realidade, mas nenhum o levou ao resultado esperado. Somente quando o Agile Coach passou a acompanhar o Time Ágil, mostrando que o foco era o processo de aprendizagem e se concentrar em fazer certo do que só se preocupar com o resultado é que ele conseguiu dominar as práticas e gerar bons resultados.
E aí? Conseguiu ver como o filme “Karatê Kid” pode nos trazer uma inspiração?
Em momentos de crise profunda, poder contar com profissionais especializados, que estão fora da turbulência interna da estrutura, ajuda muito a priorizar a elaboração de ações mais efetivas e a se concentrar em fazer o necessário dentro do atual cenário.
A experiência em lojas físicas se manterá importante, mas será ressignificada, pois o consumidor está diferente. Segundo pesquisa da McKinsey, os consumidores estão reavaliando o que compram, 81% estão cortando custos, 85% estão dispostos a mudar de marca e 96% darão preferência a marcas que fizerem algo durante a pandemia.
Isso implica um grande desafio para os lojistas e shopping centers que devem trabalhar juntos com um objetivo claro e bem definido para atingir seu público-alvo.
Nesse sentido, estar atento ao mundo externo e ao seu mundo interno, compatibilizando expectativas com muito planejamento e agilidade é um caminho a ser trilhado até a chegada da tão desejada vacina.