A Xiaomi, gigante do mundo dos celulares e conhecida como ‘Apple Chinesa’, enfim, chega ao Brasil. Depois de meses de suspense, adiamentos e incertezas, a empresa apresentou, durante evento em São Paulo, no dia 1º de julho, seu primeiro smartphone em terras brasileiras: o RedMi 2, que chega por R$ 499,00.
O aparelho chega ao Brasil mais barato do que concorrentes de peso como Moto G, LG G3 Beat e Galaxy Win 2 Duos. Lançar aparelhos de baixo custo já é característica da Xiaomi, e, segundo Hugo Barra, vice-presidente internacional da empresa e ex diretor do Google, faz parte da filosofia da companhia: “Trazer inovação para todos”.
Fotos: Reprodução.
Em uma provocação direta a alguns concorrentes, Barra deixou de fora, em sua tabela de rivais, fabricantes de peso do mercado nacional, como Sony, Microsoft Lumia e Asus. Todas oferecem excelentes opções de aparelhos que rivalizam com o recém-chegado RedMi 2, como Xperia E4, Zenfone 5e o Lumia 640.
Problemas no Evento
Antes de mostrar seus produtos, a gigante chinesa sofreu com três grandes problemas: excesso de público, falta de luz e o enorme atraso. Hugo Barra só subiu ao palco pouco depois do meio-dia – o evento tinha previsão de começar 10h30. Mais cedo, Barra realizou seu primeiro “ato público” pela Xiaomi: uma “volta olímpica” para cumprimentar os ‘MiFãs’.
Segundo a assessoria de imprensa da Xiaomi no Brasil, eram 700 fãs cadastrados dentro do anfiteatro, mas cerca de 800 pessoas, que apareceram em razão das notícias da chegada da empresa, não puderam entrar, já que não estavam devidamente cadastradas.
A companhia anunciou que fará outra apresentação, às 15h desta terça-feira (2/7), para que todos possam conferir os lançamentos.
Por volta de 10h50 a luz do Shopping Vila Olímpia (SP) – onde o teatro está localizado – acabou, prejudicando mais uma vez o evento. A energia foi restabelecida alguns minutos depois, e a assessoria frisou que o problema da luz é responsabilidade da administração do shopping e não soube dizer o motivo.
A Xiaomi montou o seu escritório no Brasil em agosto do ano passado, em São Paulo e, desde então, vem tomando diversas providências para viabilizar sua entrada no mercado nacional. Uma delas foi a adoção da fabricação dos aparelhos em solo brasileiro.