O Google mais uma vez não deixou os seus créditos em mãos alheias e mostrou que está no comando das inovações e tecnologias de buscas, anunciando na segunda-feira entre outras coisas, a inclusão de buscas em tempo real na sua página de resultados.
As informações em tempo real estarão disponíveis em desktops, iPhones e aparelhos Androids. No ano que vem a gigante da internet planeja transformar os aparelhos móveis em tradutores universais.
Basicamente o Google anunciou no evento chamado de “Searchology” os seguintes items:
1) A inclusão de informações em tempo real nas suas buscas;
2) O Google Goggles, uma ferramenta experimental para reconhecimento de imagem desenhada para aparelhos com Android 1.6 em diante. Os usuários podem submeter buscas por meio de snapshots de certos objetos;
3) “What’s Nearby?” (O que está perto?) uma funcionalidade de buscas locais baseada no Google Maps para telemóveis;
4) Suporte buscas de voz em japonês para iPhone e Android;
5) Um plano para providenciar tradução de conversas entre línguas, a começar a partir do primeiro trimestre de 2010.
Marissa Mayer, vice-presidente do Google para as buscas e experiência do usuário, moderou o evento e o descreveu como um olhar no futuro das buscas e inovações tecnológicas.
Buscas, disse, “não se trata de dez links azuis. Trata-se da melhor resposta”.
Mayer explicou que o Google tem focado em quatro aspetos de buscas: modos, mídia, linguagem e personalização.
Vic Gundotra, vice-presidente para engenharia do Google, mostrou o quanto as buscas do Google Mobile tinham avançado em termos de precisão no reconhecimento de voz e oferecendo resultados relevantes, não apenas em inglês, mas também no mandarim chinês e japonês.
O Google suporta tradução em 51 línguas e Gundotra disse que a partir do primeiro trimestre de 2010, traduções quase em tempo real começarão a estar disponíveis nos aparelhos móveis.
“O nosso objetivo não é menos do que ser capaz de suportar os maiores idiomas do mundo,” disse.
O Google Goggles, disse Gundotra, representa o princípio da viagem do Google na computação visual. O serviço está sendo lançado no Google Labs porque ainda se encontra em fase experimental e pode reconhecer apenas alguns objetos.
O Google tem a capacidade de fazer reconhecimento facial, disse Gundotra, mas decidiu adiar a implementação dessa funcionalidade por razões ligadas a privacidade.
As buscas em tempo poderão não estar disponíveis a todos usuários imediatamente, mas em um dia ou mais, a funcionalidade deverá estar acessível.