Especializada em marketing cenográfico, a M Checon, do empresário Marcelo Checon, tem garantido uma série de trabalhos não convencionais à empresa depois da implantação da Lei Cidade Limpa, na cidade de São Paulo. Acostumada a organizar estandes em feiras, convenções corporativas e eventos de um modo geral, viu crescer a demanda por vitrines e espaços temáticos em lojas e em shopping centers.
Nesta semana, por exemplo, será inaugurada a loja conceito Schutz, marca de calçados premium da Arezzo, na badalada rua Oscar Freire, que encomendou store planning arrojado e vitrine chamativa para funcionar como peça de comunicação, tendência que vem sendo seguida por várias lojas, sobretudo concessionárias de veículos automotivos.
Luz, design, tecnologia e arquitetura integram o portfólio de ações que a M Checon propõe para esse novo segmento de negócios.
Além das lojas de rua, clientes como a rede Fast Shop estão encomendando a produção de espaços para destacar marcas. Para a Samsung, por exemplo, elaborou vitrines especiais em 28 lojas dotadas de suportes e apliques para televisores de plasma. Para a Mabe, na mesma Fast Shop, realizou neste mês de agosto ação para as linhas Bosch e Prosdócimo. Um dos produtos destacados era a geladeira de aço.
“Esse produto requer uma luz específica, diferentes dos refrigeradores de cor branca”, resumiu Checon, que também esteve à frente de um quiosque para a linha Pantene, no Shopping Cidade Jardim, de apenas 16 metros quadrados, mas que recebeu a modelo Gisele Bündchen e Tarek Farahat, presidente da Procter & Gamble no Brasil.
Com faturamento anual de R$ 15 milhões, volume que pretende repetir este ano, mas com margem menor, “porque 2009 tem sido um ano de ginástica financeira”, a M Checon tem números como a compra de R$ 3 milhões em lâminas de madeira e 50 mil kg de pregos, além de vidros, ferro e vários tipos de materiais de acabamento.
“O segredo é armazenar nos galpões de 8,4 mil metros quadrados para reuso. Oriento muito nossa área de criação para ficar atenta a isso porque a rentabilidade está mais baixa desde o ano passado. Este ano usamos três contêineres em Campos do Jordão que podem ser usados novamente, mas com outro apelo visual. Em Campos do Jordão também organizamos o espaço da Oi, com 3,4 mil metros quadrados de área. Nesse caso, a madeira pode ser reaproveitada pelo próprio cliente no ano que vem”, finalizou Checon.