Palmeiras e WTorre vivem uma situação inusitada. Enquanto são divulgados planos para abrir a arena, as duas partes ainda brigam na Justiça porque a empresa alega que tem direito de comercializar todas as cadeiras do estádio, enquanto o clube afirma que esse direito se limita a dez mil lugares. A discussão da arbitragem pode se alongar por meses.
Enquanto isso, a construtora já confirma que haverá um evento de abertura em outubro. O encontro deve ter a exibição do filme sobre o fim do jejum palmeirense, em 1993. A ideia é reunir três mil pessoas para assistir ao vídeo, ainda que não haja confirmação do quanto será liberado nesse primeiro momento.
Foto: Reprodução/Google.
Publicamente, o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, já afirmou que não terá pressa para jogar no estádio. O problema é que, efetivamente, ambas as partes perdem dinheiro. Só em bilheteria, o valor pode ser comparado ao que ganhou o Corinthians em sua nova arena, com capacidade semelhante ao Allianz Parque. Em sete jogos, o rival palmeirense faturou R$ 16,4 milhões.
A WTorre já fechou uma série de acordos para o estádio. O principal deles, o naming right para a seguradora Allianz. O catering do local também está acertado com Gourmet Sports Hospitality, do grupo alemão K&K. Há até acordos menores, como a Diletto que é o sorvete oficial do estádio.
Nesse momento, o WTorre não divulga detalhes dos contratos porque espera pela abertura oficial. Mas, enquanto não se define os direitos sobre as cadeiras, nada sai de fato do papel.