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Pinheiros busca patrocínio para ter Jacqueline na Superliga

A ponteira, bicampeã olímpica (2008 e 2012), integrou a equipe nacional na recente conquista da medalha de Bronze no Mundial da Itália. Sem clube, a atleta optou por ficar no Brasil por causa do filho.

A Superliga Feminina de Vôlei foi lançada no dia 21 de outubro, em São Paulo, mas Jacqueline, uma das titulares da Seleção Brasileira, permanece sem clube. A principal possibilidade da jogadora, por ora, é receber uma proposta do Pinheiros, clube em que tem treinado para não perder a forma física.

“Estamos atrás de um novo parceiro para conseguir bancar o salário da Jacqueline. Caso a gente consiga, iremos conversar com ela.”, contou Antonio Bernardino, gerente de vôlei do Pinheiros.

Segundo o dirigente, já houve conversas com a jogadora. E, caso a atleta aceite disputar a Superliga dentro da realidade salarial do clube, poderá ser integrada ao elenco.

Foto: Reprodução/Google.

pinheiros jacqueline volei“Se não arrumarmos um novo patrocinador e ela aceitar uma redução salarial, tenho certeza de que meu presidente fará esforços para contar com a Jacqueline no time.”, afirmou Bernardino.

A ponteira, bicampeã olímpica (2008 e 2012), integrou a equipe nacional na recente conquista da medalha de Bronze no Mundial da Itália. Sem clube, a ponteira optou por ficar no Brasil por causa do filho, Arthur, de dez meses, que teve com o também ponta da Seleção Brasileira, Murilo, do Sesi.

Para Radamés Lattari, diretor da Superliga, o desemprego de Jaqueline não se deve ao sistema de ranqueamento, que teoricamente impede a formação de supertimes. Cada time só pode ter duas jogadores que valem sete pontos, a pontuação da jogadora.

“O único clube que já tem duas jogadores de sete pontos é o Osasco. Todos os outros clubes têm uma vaga. Aí é uma questão de acordo entre o desejo do clube e o da jogadora. É uma coisa que não compete à CBV.”, afirmou o dirigente.

Fonte: Máquina do Esporte.

 

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