A Condé Nast, empresa que detém títulos como Vogue, Vanity Fair e The New Yorker, anunciou ontem (20/11), que a Glamour americana não terá mais impressões periódicas.
A partir de dezembro, a revista será voltada apenas às plataformas on-line, com publicações pontuais no decorrer do ano.
Ao New York Times, a editora-chefe da publicação, Samantha Berry, declarou que não fazia mais sentido manter a versão impressa, uma vez que a maior parte da audiência da publicação está no ambiente on-line e as plataformas digitais são os meios onde a Glamour registra os maiores índices de crescimento.
Embora o número de assinantes da Glamour tenha permanecido estável nos últimos três anos (em torno de 2,2 milhões), a Condé Nast já havia dado sinais de que poderia fazer alterações na publicação.
De acordo com o jornal, em 2017, a editora reduziu a quantidade de publicações impressas de 12 para 11 e nomeou a jornalista especializada em publicações on-line Samantha Barry, como editora da revista.
Desde que Barry assumiu o comando da revista, os acessos ao portal da Glamour subiram consideravelmente. Os espectadores mensais aumentaram em 12%, chegando a 6,3 milhões, e o número de inscritos no canal da revista no YouTube subiu em mais de 110%.