Experiência de Marca

Tem início a contagem regressiva para o Rio 16

O Rio de Janeiro vai iniciar, no dia de hoje (05/08), a contagem regressiva do último ano antes dos Jogos Olímpicos de 16, em uma cerimônia que contará com a presença da presidente do Brasil, Dilma Rousseff.

O Rio de Janeiro vai iniciar, no dia de hoje (05/08), a contagem regressiva do último ano antes dos Jogos Olímpicos de 16, em uma cerimônia que contará com a presença da presidente do Brasil, Dilma Rousseff.

Na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, a cerimônia, que dará início à contagem descendente de um ano para os Jogos, terá também a presença do presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach; do governador do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão; do prefeito Eduardo Paes; e do presidente do Comité Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman.

No evento estarão ainda representantes de dez delegações internacionais e vários atletas medalhados em edições anteriores dos Jogos. Com os cantores Diogo Nogueira, Roberta Sá e Zeca Pagodinho fecham a cerimônia com nove músicas que contam a história do Rio de Janeiro.

O município do Rio de Janeiro organiza, no próximo fim de semana, em parceria com os governos estadual e federal, a Maratona Cultural Cidade Olímpica, com espetáculos, atividades e exposições gratuitas com preços acessíveis, em diversos teatros, parques, museus e bibliotecas de toda a cidade.

Apenas Três Obras Concluídas 

A um ano do início dos Jogos Olímpicos, a poluição na Baía de Guanabara e os atrasos em alguns dos recintos das obras são os principais problemas da organização.

No dia 5 de agosto de 2016 vão começar no Rio de Janeiro os primeiros Jogos Olímpicos da América do Sul, cujo custo já atingiu 38,2 bilhões de reais – 57% privados.

Os valores envolvidos no planeamento e execução dos projetos do Rio 2016 não garantem, no entanto, a pontualidade na construção das infraestruturas ou a ausência de problemas de outra ordem.

Das 28 infraestruturas que vão acolher competições, apenas três estão concluídas: o Sambódromo, que vai receber o final da maratona e a prova de tiro com arco; o Maracanã, que vai acolher as cerimônias de abertura e encerramento e de jogos de futebol, e três pavilhões do Riocentro, na Barra da Tijuca, locais das provas de badminton, tênis de mesa e halterofilismo.

Com atrasos significativos estão o velódromo para o ciclismo de pista, no Parque Olímpico, e o campo de remo da Lagoa Rodrigo de Freitas, no qual a instalação de estacas e a marcação das pistas só começaram a ser feitas na semana passada.

Outro dos grandes problemas está na Marina da Glória, base das provas de vela, localizada na Baía de Guanabara, devido à poluição.

Apesar do prazo da obra estar para ser cumprido, graças à iniciativa privada – a Marina deverá estar concluída no primeiro trimestre de 2016 –, o governo do Estado do Rio de Janeiro já admitiu que não deverá alcançar os 80 por cento previstos de recolha e tratamento do esgoto despejado na Baía de Guanabara.

Medidas paliativas foram anunciadas pelo presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Marcelo Pedroso, como a construção de eco-barreiras para conter o lixo flutuante e a contratação de eco-barcos para apanhar os resíduos, assim como o lançamento de produtos químicos no mar.

Além da presença de dejetos sólidos nas águas da Marina, uma análise encomendada pela Associated Press detectou a presença de vírus, bactérias e coliformes fecais em concentrações capazes de causar doenças aos atletas, resultado igual ao obtido na Lagoa Rodrigo de Freitas e na Praia de Copacabana.

Para a APO, no entanto, o balanço geral é positivo: segundo o último relatório, divulgado em janeiro, apenas 25% dos projetos de infraestrutura, com custo total estimado de 6,6 milhões de reais, ainda não começaram a ser executados.

Segurança 

Com o maior esquema de segurança da sua história, o Rio de Janeiro irá ter, durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, a proteção de 85 mil homens, um contingente sete vezes maior do que o mobilizado em Londres 2012.

De acordo com a Comissão Estadual de Segurança Pública e Defesa Civil para os Jogos Rio 2016 (Coes Rio 2016), desse efetivo, 47 mil são polícias, bombeiros e membros da Proteção Civil e 38 mil das Forças Armadas. Em Londres, cerca de 20 mil homens garantiram a segurança da cidade.

Foto: Clarice Castro.
Simulação do Bope no Metrô do Rio.

Durante o período dos Jogos, de 5 a 21 de agosto de 2016, vão existir esquadras móveis, centros de comando móveis, plataformas de observação e câmaras em helicópteros.

O Centro de Comando Integrado e Controle irá monitorizar duas mil câmaras em tempo real, que irão compor uma rede com as 1.500 câmaras colocadas em viaturas.

Equipamentos na área de prevenção a incidentes químicos, biológicos, nucleares e radiológicos e a prevenção a ameaças de terrorismo ou cibernéticas estão integrados nos planos do Ministério da Defesa.

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) irá produzir, até dezembro, mais de 30 relatórios de avaliação de risco sobre estruturas e localizações relacionadas com os Jogos Olímpicos.

Marcas Patrocinadoras

McDonald's, Visa, Coca-Cola, Nissan, Bradesco, Embratel e Claro já contam com o evento para posicionar suas marcas, gerar relacionamento com a audiência e engajamento com o público por meio de ativações.

Muitos desses patrocinadores já possuem uma relação histórica com o evento, é o caso do McDonald's. A relação da marca com os Jogos Olímpicos é icônica. Em 1968, em Grenoble, na Franca, os atletas americanos sentiam saudades de casa e a rede de restaurantes mandou um carregamento de produtos para eles, cheio de hambúrgueres — e eles adoraram.

A história da marca que, desde 1976, é patrocinadora oficial dos Jogos Olímpicos, simboliza a força que diferentes empresas procuram ao se associarem ao maior evento esportivo do planeta.

Mais do que indicar seu suporte e conquistar a mente de consumidores, as marcas procuram fixar-se junto aos aros olímpicos, agregando sua mensagem institucional ao torneio em si.

A Visa, por exemplo, apoia o evento há 30 anos e é hoje um dos patrocinadores principais. Uma de suas metas é potencializar ativos entre consumidores finais, bancos e comércio.

A Coca-Cola começou seu planejamento logo após o fim dos Jogos de 2012, com a estruturação de uma equipe específica que, à época, era formada por 50 pessoas. Chegará a aproximadamente mil funcionários durante os Jogos Rio 2016.

A Nissan e o Bradesco são outras marcas que destacam o revezamento da Tocha entre suas mensagens principais.