Quero compartilhar com vocês um questionamento que me fiz esta semana durante a utilização do aplicativo Waze.
A particularidade desta vez é que durante o percurso, resolvi passar primeiro em outro lugar próximo, porém, em sentido contrário, para depois seguir o caminho desejado, sem desabilitar o Waze.
Obviamente o GPS imaginou que eu estava errando a rota e ficava recalculando incansavelmente para que eu pudesse chegar ao meu destino final.
Enquanto eu até me divertia com a voz do aplicativo, me ocorreu a seguinte reflexão: Como as máquinas são determinadas a entregar o que foi pedido, sem reclamar e melhor ainda – buscando rotas alternativas e contornando adversidades quantas vezes forem necessárias. A cada mudança de rumo, o GPS recalculava em segundos e encontrava o retorno mais próximo.
Imaginei como nós humanos, desistimos inúmeras vezes de alcançar um objetivo, uma meta ou um sonho na primeira mudança de rota que nos é imposta. O nosso cérebro é uma máquina maravilhosa. Pena que prefere repetir experiências já vividas a experimentar novas.
Isso se deve ao fato de que humanos não utilizam somente critérios lógicos de avaliação para resolver problemas. Aspectos como experiências anteriores, intuição e o próprio inconsciente influenciam de maneira substancial na forma como lidamos com situações inesperadas e contornamos obstáculos. E nesta concorrência entre cérebro humano e máquina, acredito que temos muito aprender um com o outro. Precisamos ficar atentos e despertos.
Chatbots e sistemas com processamento de linguagem natural estão ficando cada vez mais inteligentes para substituir atendentes humanos e estarem à disposição de usuários com dúvidas 24 horas por dia.
Algoritmos de lojas virtuais reconhecem padrões de compras de usuários para apresentar a eles ofertas de acordo com suas preferências fortalecendo o varejo on-line. Com acesso a bases de dados, há programas capazes de escrever matérias jornalísticas informativas de um jeito que torna difícil para o leitor distingui-las de textos escritos por humanos.
Instituições financeiras utilizam algoritmos para analisar dados do mercado, gerenciar finanças e se relacionar com seus clientes. Escritórios de advocacia e departamentos jurídicos contarão com robôs para realizar, de forma mais rápida, precisa, direta e acessível, boa parte do que um advogado faz hoje.
Estes são alguns exemplos que contam com a Inteligência Artificial (IA) que tem como foco elaborar dispositivos que simulem a capacidade de raciocínio humano com total resiliência.
O objetivo é elaborar máquinas que, mais do que simplesmente seguir rotinas pré-programadas, sejam capazes de aprender a desempenhar suas tarefas de forma mais eficiente e consigam se adaptar a novos ambientes. E nós humanos, precisamos nos superar criativamente onde a máquina ainda não chegou.
O Prêmio Abrasce 2019, que reconheceu e premiou os shopping centers brasileiros em cerimônia que ocorreu este mês, valorizou iniciativas inovadoras, experiências transformadoras para seus consumidores, o bem-estar de seus funcionários e ações de sustentabilidade, nos mostrando cases que comprovam o potencial desafiador do cérebro humano.
Exemplos de dedicação e comprometimento para nos inspirar. Vale conferir aqui.